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Cartografias africanas

Publicado: Segunda, 27 de Maio de 2019, 08h57 | Última atualização em Sexta, 31 de Maio de 2019, 11h11

Trabalho de estudantes do Ensino Médio integrará livro da rede federal

imageO projeto “Cartografias africanas: do Atlântico Negro às novas identidades contemporâneas”, desenvolvido pelos estudantes dos terceiros anos dos cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do Campus Passos, foi aprovado para compor o caderno eletrônico de relatos de experiências integradoras exitosas do Instituto Federal de Brasília (IFB).

Construído sob orientação e colaboração dos professores Wendell Braúlio e Rildo Duarte, ele foi submetido à linha temática integração entre saberes da educação profissional com saberes da educação básica e, de 16 projetos apresentados, o do Campus Passos ficou como 2º colocado no eixo. De um total de 72 trabalhos selecionados, ele ficou entre os 10 que serão publicados.

“Estar entre os dez numa seleção a nível Brasil é ter destacado a necessidade de uma educação antirracista, é reafirmarmos as construções que temos como profissionais da educação, que a educação precisa destacar a diversidade, porém marcando as diferenças e respeitando suas particularidades”, ressaltou Wendell.

O docente conta que o projeto foi estruturado a partir da ideia do professor de HistóriarecorteDJI 0476 stitch Rodrigo Cardoso, que sugeriu a construção de um mapa da África em uma escala fora do comum. Então, o professor de Geografia Rildo Duarte propôs uma escala de 1:750.000, equivalente a um mapa de 14x14m, o qual foi construído com material reciclado. Foram utilizadas aproximadamente 264 caixetas de papelão.

“Tínhamos por objetivo principal desmistificar que a África é um país e dar uma dimensão inédita ao continente africano, ao menos para os envolvidos no projeto”, contou Wendell.

Para as estudantes Maria Eduarda da Silva Brito e Raíssa Viana, um dos pontos mais interessantes do projeto foi a oportunidade de poderem conferir “um lugar de pertencimento para a população negra do Brasil e difundir a história de origem desse povo de forma positiva, como deve ser”. Além disso, o trabalho gerou interesse dos outros colegas e despertou o gosto pela cultura. “Surgiu uma paixão pela África após o trabalho e o entendimento da origem das coisas, sem falar no tanto que a nossa culinária é queniana, como o feijão com couve”, destacou Raíssa.

Além da publicação em formato eletrônico, segundo a página do IFB, os autores dos projetos serão convidados a apresentá-los durante o ConectaIF 2019, evento previsto para acontecer de 26 a 30 de agosto de 2019, em Brasília.

Ascom/IFSULDEMINAS - Campus Passos

27/05/2019

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